Cristãos do Médio Oriente
hoje
NOTAS E ASS.
Se eu fosse copta, teria bradado aos céus do Egipto e do
mundo o clima opressivo em que os coptas vivem hoje.
Se eu fosse copta, teria feito saber ao mundo a iniquidade
que desde meio século impede os coptas de obter as posições políticas ou
administrativas para os quais estariam habilitados.
Se eu fosse copta, teria levantado o mundo para se tornar
consciente das dificuldades que os coptas enfrentem para obter uma autorização
de construção duma igreja…
Paro aqui a ladainha das queixas formuladas por
um muçulmano egípcio a propósito das injustiças de que sofrem os seus
concidadãos coptas.
Lembro que "copta" designa
simplesmente um "cristão" autóctone, tendo a palavra a mesma origem
que "egípcio". Ficou como distintivo da população egípcia que
permaneceu fiel à sua religião, depois da chegada dos árabes muçulmanos ao
Egipto em meados do século VII.
Se no Vale do Nilo não se pode falar propriamente de "perseguições",
existe de facto uma opressão latente ou discriminação difusa, com surtos de
violência ou atentados e até de pogroms ao sabor da afirmação violenta de
fanáticos muçulmanos, praticamente impunes. Qualquer coisa de similar se passa
na Faixa de Gaza, na Palestina, sujeita ao poder do partido "islamista"
Hamas, de tal modo que não se encontraria ali, hoje, comunidade cristã alguma. E
conhecemos obviamente os crimes hediondos cometidos na Líbia ou no Iraque,
passando pela Síria nas zonas caídas nas mãos dos radicais islamistas. Se na
Argélia a entrada de "missionários" é fortemente condicionada e suas
actividades vigiadas, nos países do Golfo ‒ excluindo os Emiratos e um pouco o
Koweit ‒ os dois até três milhões de imigrantes exógenos, não podem manifestar
publicamente uma religião outra que a islâmica. E a grave sangria que conhece o
cristianismo nos países árabes ou islâmicos, em geral, é sinal de uma mal-estar
generalizado.
Agora, uma série de questões se
coloca aqui. [...]
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