O dialogo entre as religiões Abraâmicas surge, pela primeira vez na
Península Ibérica, durante o califado Al-Andalus. Estima-se que a população nessa época fosse
de cerca de 10 milhões: bastante
heterogénea, constituída por árabes e berberes, moçárabes (hispano-godos que,
sob o domínio muçulmano conservaram a religião cristã mas com ritos moçárabes; adoptaram
assim a forma de vida exterior dos
muçulmanos; e ainda judeus que se
dedicavam ao comércio e à recolha dos impostos; para além destas duas profissões eram também médicos, embaixadores e tesoureiros cientistas
As cidades de Toledo, Mérida, Valencia e Lisboa eram importantes centros moçárabes na península.
Existia geralmente um respeito mútuo entre os seguidores das três religiões
e as tensões eram somente causadas devido a problemas referentes ao domínio
territorial.
O diálogo inter-religioso termina no período entre 1525 e 1648 quando surge
na Europa uma guerra religiosa que termina com o tratado de Vestefália, em
1648;
A falta de diálogo foi agravada pela Inquisição que começa nos territórios
Ibéricos em 1492 e em Portugal em 1536 terminando somente em 1821.
[continua AQUI]
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