Homens e Mulheres numa Igreja serva e pobre –
versão breve
CRC - Lisboa, 6 de Maio de 2015
Teresa Vasconcelos
Graal
Dedicado à Ana Vicente
Como ponto de partida quero dizer que farei uma intervenção/reflexão necessariamente existencial - uma vez que não tenho formação teológica -, falo a partir da teologia do meu quotidiano, como costumo dizer. Falo como cidadã desta Igreja a que pertenço.
Partes da
minha intervenção:
a.
Uma Igreja serva e pobre
b.
Mulheres e Homens...
c.
A Igreja poderá ser um third space (terceiro espaço)?
A – Uma Igreja Serva e Pobre
Jesus é a pedra que vós, os
construtores, desprezastes e que veio a tornar-se pedra angular (Pedro em: Act
4, 1-12), escreve Pedro, o apóstolo a quem
Jesus confiou a sua Igreja: aquele que o negou três vezes. Pedro será a “pedra angular”;
5ª feira Santa (Jo 13, 1-5): comunhão do corpo e do vinho; “a
autoridade que lhe foi dada pelo pai; lavar pés aos discípulos; “amar até ao
fim”; “Entendeis o que vos fiz? dei-vos o exemplo para que façais como eu” –
igreja serva e pobre a exemplo de Cristo –
·
pelos vistos ainda HOJE não entendemos, por isso continuamos à
espera de ”uma Igreja serva e pobre”.
No capítulo O Grande
Inquisidor do romance Os Irmãos
Karamazof Dostoiévsky imagina que
Cristo volta à Terra no tempo da Inquisição em Sevilha, é por esta
julgado pelos erros do seu pensamento
e condenado à morte. E se fosse hoje? - que faríamos a Cristo? Que faria a Igreja -
institucionalizada, incluindo a Cúria e seus “pecados” (como afirma o Papa
Francisco), hierárquica, dogmática,
auto-protetora e reprodutora... a Cristo?. Seria/mos como O Grande Inquisidor?
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