No âmbito da Conferência de abertura «O Sentido Missionário de uma Exortação - Evangelho e Mundo Atual», aqui deixamos a reflexão de Conçeição Mota, intitulada A Saida:
Era já noite na praça de S. Pedro. Uma multidão imensa esperava para ver o novo Papa. Finalmente apareceu e, num gesto surpreendente, Francisco inicia o seu pontificado com o pedido de uma bênção ao povo ali reunido. E naquela praça desceu um silêncio profundo e um recolhimento inesquecível. O papa ousa inverter a situação, uma vez que todos os crentes ali presentes esperavam a sua bênção e devolve ao Povo de Deus a possibilidade de abençoar o seu pastor maior. Intuí, nesse momento, que estávamos perante uma ruptura no rosto habitual da Igreja de Roma.
Francisco tem sido perfeitamente eloquente pelo seu estilo de vida e pelo modo de se relacionar, pela densidade humana, proximidade procurada, pela alegria, pela particular solicitude com os pobres. E ao dizer-se, explica a Igreja que deseja.
O primeiro texto oficial do papa Francisco é uma exortação, uma convocação, um apelo e um incitamento, um desafio desassombrado. É esse texto que nos reúne nesta tarde. Numa situação complexa da vida da Igreja convida todo o Povo de Deus para não se distrair com o que o enreda, mas para se virar para a sua vocação primeira – ser Povo em missão.
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